Arranha-céus gigantescos, paisagens futuristas e hotéis luxuosos. Estes são alguns dos atributos do Dubai, a cidade mais populosa dos Emirados Árabes Unidos e o último destino de férias de Miguel Vítor.
"Gostei praticamente de tudo. Belas praias, a qualidade do hotel, tudo muito desenvolvido. É incrível pensar que há dez anos o Dubai era pouco mais do que um deserto", diz o defesa central do Benfica ao CM, antes de revelar o maior desafio da viagem: fugir aos comerciantes. "Quando eu e a minha namorada [Tânia Ferreira] fomos visitar um ‘souk’, mercado típico, mal saímos do táxi, fomos logo abordados por um homem que nos aliciou a ir a casa dele para nos tentar vender tudo e mais alguma coisa. Há muita pressão para vender e enganar os turistas", refere o jogador, de 22 anos.
Apesar do balanço positivo que faz da viagem, o internacional sub-21 deixa um reparo: "Fez-me confusão ver alguma opressão às mulheres, que são obrigadas a andar sempre de burca, até na praia e na piscina."
ABU DHABI NÃO PERMITE CONTACTO
Seguindo a Sheikh Zayed Road, numa viagem de duas horas pelo deserto, Miguel Vítor e a namorada chegaram a Abu Dhabi, capital dos EAU. Apesar da imponência da Grande Mesquita, o atleta não pôde deixar de reparar na cultura mais conservadora. "Para tirar uma foto, tivemos de deixar um espaço porque não podíamos ter nenhum contacto físico", conta o central ao CM.
Fonte:Vidas
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