quinta-feira, 30 de junho de 2011
Reacções à morte de Angélico Vieira
As reacções ao trágico desaparecimento do cantor e actor Angélico Vieira foram chegando de todos os quadrantes da sociedade artística portuguesa, com natural predominância dos colegas do mundo da música.
Pedro Abrunhosa foi dos primeiros a exprimir-se através do Facebook: «Profundamente chocado pelo trágico desaparecimento de Angélico, aqui lhe presto, em meu nome e de todos os profissionais que me acompanham, um tributo sentido.Conheci-o fugazmente na Horta após um concerto.Descobri um discreto e humilde jovem que trazia tanta Vida quanta a que agora lhe fintou os projectos que, sei, tinha. O céu podia esperar», escreve o músico do Porto.
Os Homens da Luta também usaram o Facebook para um curto «Até sempre camarada» junto à foto do cantor de 28 anos, vítima de um acidente grave de viação.
Por seu lado, David Fonseca escreve na mesma rede social: «Chocado com o desaparecimento trágico do Angélico, os meus sentimentos à sua família e amigos».
Rita Redshoes comenta a utilização do Facebook para comentários menos positivos: «Fico chocada com o número de cruéis e amargos comentários que tenho visto neste facebook acerca da triste e trágica morte do Angélico. Todos falhamos, erramos e facilitamos na vida. Lamento o sofrimento de todos os familiares e amigos envolvidos e o de todos aqueles que perdem alguém de quem gostam inesperadamente. Paz».
O humorista Herman José dirige-se à mãe de Angélico: «o meu pensamento vai para uma mãe amantíssima e orgulhosa do seu filho, cuja dor imagino esteja muito para além do que qualquer um de nós possa imaginar».
Do lado da editora dos D'ZRT e de Angélico, a Farol, chega um comunicado onde se pode ler um resumo da, apesar de tudo, curta carreira do cantor: «o seu talento não se esgotava nos palcos, nas suas capacidades como intéprete, na sua presença e atitude ímpar; Angélico era compositor, autor das suas letras e um produtor com uma identidade musical muito especial». André Cerqueira, o director-geral da Plural, a produtora dos "Morangos Com Açúcar", relembra a personalidade brincalhona de Angélico: «o Angélico era um eterno brincalhão. Era um rapaz super talentoso».
O estilista Miguel Vieira destaca a generosidade do cantor: «era super-amoroso e não tinha qualquer mania de estrela. Era mesmo boa pessoa e agradava a toda a gente».
O corpo do jovem cantor está em câmara ardente numa igreja na Cova da Piedade.
Fonte:Cotonete
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